4 research outputs found

    A comparative study on cyber power : the United Kingdom, France, and Germany

    Get PDF
    This thesis aims to shed light on the concept of cyber power. Cyber power is a concept that has gained relevance with geopolitical dynamics reaching cyberspace and the increasing intertwining between the physical and digital. In this regard, this concept has been treated through three theoretical lenses: realism, liberalism, and constructivism. Still, constructivist approaches to the concept are sparse and deserve some attention. Thus, the thesis was based on a constructivist perspective, tackling the following research problem: How do states’ perceptions of cybersecurity shape the form of their power projection? Does that confer a new form of power relations, therefore, cyber power as a phenomenon? To answer these questions, the research was developed to be a qualitative comparative study with a case center design. The selection of cases took a regional focus and encompassed conventional geopolitical European powers: the United Kingdom, France, and Germany. As auxiliary methods, the research used qualitative document analysis, practice tracing, and interviews to ensure robust findings. Specifically, the thesis was divided into seven chapters. The first chapter presents the research design and briefly contextualizes the debate over cyber power. The second chapter recalls what power means, going back to Political Sciences' influences on International Relations and the generational development of cyber power theories and indexes. The third, fourth, and fifth chapters focus on the case studies of the United Kingdom, France, and Germany, highlighting their digital mentalities (i.e., self and threat perceptions). The sixth chapter presents the comparison within the cases, pointing to similarities and differences in the concept of cyber power and how perspectives shaped the countries' international positions. The final chapter concludes the research findings and points out that strategic cybersecurity culture plays a relevant role in countries' cyber power perspectives. Even though cyber power was a term only used explicitly by the United Kingdom, it translated into the term sovereignty for France and Germany. In this regard, the idea of power in cyberspace presented itself as broader than just offensive and defensive capabilities, encompassing governance/diplomatic and economic/domestic affairs aspects. Besides, there is an influencing aspect, exposing that cyber power projection would be visible through diplomacy/cyber diplomacy.Esta tese tem como objetivo lançar luz sobre o conceito de poder cibernético. O poder cibernético é um conceito que ganhou relevância com a dinâmica geopolítica que atinge o ciberespaço e o crescente entrelaçamento entre o físico e o digital. Nesse sentido, esse conceito foi tratado por meio de três lentes teóricas: realismo, liberalismo e construtivismo. Ainda assim, as abordagens construtivistas do conceito são escassas e merecem alguma atenção. Dessa forma, a tese se baseou em uma perspectiva construtivista, abordando o seguinte problema: Como as percepções dos Estados sobre segurança cibernética moldam a forma de sua projeção de poder? Isso confere uma nova forma de relações de poder, portanto o poder cibernético como fenômeno? Para responder a estas questões, a pesquisa foi desenvolvida para ser um estudo qualitativo comparativo com um desenho centrado em casos. A seleção dos casos teve um enfoque regional e abrangeu potências geopolíticas europeias convencionais: Reino Unido, França e Alemanha. Como métodos auxiliares, a pesquisa utilizou análise qualitativa de documentos, rastreamento de práticas e entrevistas para garantir resultados robustos. Especificamente, a tese foi dividida em sete capítulos. O primeiro capítulo apresenta o desenho da pesquisa e contextualiza brevemente o debate sobre o poder cibernético. O segundo capítulo relembra o que significa poder, remontando às influências das Ciências Políticas nas Relações Internacionais e ao desenvolvimento geracional de teorias e índices de poder cibernético. O terceiro, quarto e quinto capítulos se concentram nos estudos de caso, do Reino Unido, França e Alemanha, destacando suas mentalidades digitais (ou seja, percepções de si mesmo e de ameaças). O sexto capítulo apresenta a comparação dentro dos casos, apontando semelhanças e diferenças no conceito de poder cibernético e como perspectivas moldaram as posições internacionais dos países. O capítulo final conclui os achados da pesquisa e aponta que a cultura de segurança estratégica desempenha um papel relevante nas perspectivas do poder cibernético dos países. Embora o poder cibernético seja um termo usado apenas explicitamente pelo Reino Unido, ele se traduziu no termo soberania para a França e a Alemanha. Nesse sentido, a ideia de poder no ciberespaço apresentou-se como mais ampla do que apenas capacidades ofensivas e defensivas, englobando aspectos de governança/diplomacia e econômico/ domésticos. Além disso, há um aspecto de influência no conceito, expondo que a projeção do poder cibernético seria visível por meio da diplomacia/ciberdiplomacia

    Internet, terror e ciberterrorismo : uma análise comparativa

    Get PDF
    Com o objetivo de identificar a diferença entre o uso da Internet por terroristas e o uso do ciberespaço com fins políticos para o terror, a pesquisa proposta se desenvolve em cinco capítulos, além da introdução e conclusão. O capítulo 2 busca elucidar como os mundos físico e virtual se entrelaçam, explicando a vulnerabilidade das Infraestruturas Críticas aos ataques cibernéticos que geram o medo sobre o ciberterrorismo. Seguindo, no capítulo 3 explica-se o debate sobre a percepção acadêmica acerca do uso do ciberespaço por terroristas e, no capítulo 4, uma amostra de países relevantes para o combate ao terrorismo é posta em comparação, a fim de se entender as percepções políticas acerca do uso terrorista do ciberespaço. Nesse sentido, o estudo em voga, hipotético-dedutivo com caráter qualitativo em meio às análises e comparações, validou a hipótese de que, embora pertencentes a paletas do mesmo escopo, o uso da Internet por terroristas e o ciberterrorismo possuem diferenças significativas, sendo elas elencadas dentro de quatro categorias analíticas: Utilidade do ciberespaço, Foco Operacional, Uso de violência e Objetivo Último. Por fim, essas diferenças foram postas na conclusão como propostas de tipologias para a definição do fenômeno do ciberterrorismo e do uso terrorista da Internet, partindo da conceituação de terrorismo proposta por Eugênio Diniz (2002).In order to identify the difference between the use of the Internet by terrorists and the use of cyberspace for political purposes for terror, this research developes itself in five chapters, in which, in addition to the introduction and conclusion, in chapter 2, it seeks to elucidate how the physical and virtual worlds intertwine, explaining the vulnerability of Critical Infrastructures to cyberattacks that generate fear about cyberterrorism. Chapter 3 explains the debate about the academic perception of the use of cyberspace by terrorists and, chapter 4, a sample of countries that are relevant to the fight against terrorism is compared in order to understand the perceptions about the terrorist use of cyberspace. In this sense, the present hypothetical-deductive study with a qualitative character, in the midst of the analyzes and acquisitions validated the hypothesis that although belonging to palettes of the same scope, the use of the Internet by terrorists and cyberterrorism have significant differences, and they are listed within four analytical categories: Usefulness of cyberspace, Operational Focus, Use of violence and Last Objective. Finally, these differences were put in the conclusion as typology proposals for the definition of the phenomenon of cyberterrorism and the terrorist use of the Internet, rooted in the conceptualization of terrorism proposed by Eugênio Diniz (2002)

    Alemanha como Líder na Determinação de Ameaças Cibernéticas na União Europeia? Neoclassical realist and conventional constructivist views

    No full text
    Economic strength, transatlantic relations and pragmatic assertiveness give Germany legitimacy as a central state for economic decision-making in the European Union. However, when it comes to security and defense issues, the country seems to place itself as a reluctant leader. Thus, its role of leader is challenged in the sphere of foreign and security policy. However, since the Snowden Case (2013), Germany stands out worldwide for leading projects with emphasis on the normative issue of cyberspace. Would Germany be a leading country in cybersecurity in Europe? The objective of the present study is to test the hypothesis thatGermany has a leading role in determining cyber threats in the European Union. As cyberspace has both material and immaterial aspects, the article seeks the optics of two theoretical approaches with different ontologies for testing the hypothesis: neoclassical realism and conventional constructivism. A single case research design is used, as it is conducive to deepening the research in terms not only empirical, but also theoretical. A robustez econômica, as relações transatlânticas e a assertividade pragmática conferem à Alemanha legitimidade como Estado central para a tomada de decisão econômica na União Europeia. Todavia, no tocante a questões securitárias e de defesa, o país parece se colocar como líder relutante. Assim, seu papel de líder é contestado na esfera da política externa e de segurança. Todavia, desde o Caso Snowden (2013) a Alemanha destaca-se mundialmente por liderar projetos com ênfase na questão normativa do ciberespaço. Seria a Alemanha um país líder na área da segurança cibernética na Europa? Visa-se, pois, testar a hipótesede que a Alemanha possui papel de liderança na determinação de ameaças cibernéticas na União Europeia. Como o ciberespaço possui aspectos materiais e imateriais, este artigo busca a ótica de duas abordagens teóricas com ontologias distintas para a testagem da hipótese: o realismo neoclássico e o construtivismo convencional. Utiliza-se desenho de pesquisa de caso único, pois ele é propício para o aprofundamento da pesquisa em termos não apenas empíricos, mas também teóricos

    O conceito de soberania na era pós-climática

    Get PDF
    A relatividade do conceito de soberania no século XXI demonstra a mutabilidade do que chamamos Estado. Em meio a “crises de soberania” vividas por esses sujeitos internacionais pergunta-se até que ponto a concepção vestfaliana do Estado Moderno permanece na atualidade, onde novos desafios como o aquecimento global fazem-se presentes. Sendo gradativamente marcante a preocupação mundial quanto à questão a pergunta levantada seria: até que ponto o direito internacional pode influir nas consequências destas mudanças climáticas, e mais particularmente quanto à questão dos Estados Insulares, como as Maldivas? O vigente artigo propõe uma análise quanto à dualidade soberania-mudanças climáticas; embasado no conceito de Maxine Burkett de “era pós-climática”- utilizado em seu artigo “The Nation Ex-Situ: On Climate change, deterritorialized nationhood and the post-climate era” - e utilizando fontes qualitativas, busca-se entender quais serão os desafios e as possíveis alternativas dessa nova soberania sob a perspectiva jurídica internacional
    corecore